V Congresso da Indústria da Comunicação - Jantar de gala, apresentado
por Adriane Galisteu e Marcelo Mansfield no World Trade Center [SP]
1ª ENTRADA (prevista para às 20:00h)
MARCELO (entra) – Boa noite a todos. Sejam muito bem vindos ao jantar de gala deste 5º Congresso da Indústria da Comunicação. Meu nome é Marcelo TAS... ops, digo Marcelo MANSFIELD – eu sou um pouco mais cabeludo... e talentoso! Bem, dada a importância deste momento, já que estamos finalizando o primeiro dia do encontro, eu não poderia deixar de chamar alguém muito especial para dividir essa função comigo. Ela é, sem dúvidas, uma u-na-nimi-dade: apresentadora de um programa, é super comunicativa, é linda, loura, com vocês... HEBE! Oooops, nãããoooo, ADRIANE GALISTEU!
ADRIANE (entra) – Muito boa noite a todos. É um prazer enorme estar aqui entre vocês durante esse jantar. E, Marcelo, ao contrário do que você possa pensar, não me incomoda em nada ser confundida com a Hebe. É até uma honra!
MARCELO – Eu confundo porque sei que as duas estudaram na mesma classe!
ADRIANE – Ora, querido, parece que à medida em que a minha idade aumenta, a sua barriga também...!
MARCELO – Infelizmente a Bel-Linha faliu e você sabe... entre as refeições eu gosto de comer uma coisinha: uma coxinha, uma empada, enfim...
ADRIANE – Você disse BEL-LINHA? Que coisa antiga, Marcelo! E eu que estudei com a Hebe???
MARCELO - Mas, Dri, brincadeiras à parte vamos falar da nossa alegria em estar aqui hoje, lembrando um pouquinho da importância desse Congresso, que discute e desenha o futuro da comunicação no Brasil.
ADRIANE – Pois é, Marcelo, cada Congresso foi responsável pela concepção de algo muito importante para a indústria da comunicação. O primeiro, por exemplo, aconteceu em 1957 e concebeu o hoje famoso IVC – Instituto Verificador de Circulação.
MARCELO – Realmente, cada qual teve sua importância. O segundo criou o BV, a Bonificação por Volume; o terceiro foi o responsável pela criação do CONAR...
ADRIANE – ...E o mais recente criou a lei que regulamenta a contratação de agências de publicidade pelo Poder Público, mediante a licitações. Ou seja, cada um desses encontros edificou e profissionalizou, mais e mais, a comunicação em nosso país!
MARCELO – Sendo assim, a gente não pode deixar de dizer, Dri, do prazer que o Grupo Bandeirantes tem em participar deste importante momento.
ADRIANE – Sim, Marcelo, inclusive patrocinando esse jantar de gala.
MARCELO – É verdade, daqui a pouco vamos apresentar gente muito importante pra esse evento. Após isso, quando a hora da bóia for chegada, a gente manda descer o bandejão.
ADRIANE – Bandejão, Marcelo? Ninguém merece isso...
MARCELO – É... Eu havia proposto um sopão que é ótimo nesses dias de frio, mas o pessoal achou pouco fino... Então, a gente contratou um kilão bem bom aqui perto... coisa limpinha, honesta! Tão descongelando, vocês vão gostar!
ADRIANE – Na verdade, a gente vai caprichar um pouquinho mais, com certeza! Eu e Marcelo estamos aqui representando nossa casa, o Grupo Bandeirantes - que há 75 anos faz parte da vida dos brasileiros...
MARCELO - ...que detém hoje mais de 30 marcas das mais diversas plataformas da informação, como a TV aberta, a TV por assinatura, várias rádios bastante conhecidas, mídia impressa, mídias digitais, out of home e muito mais: um conglomerado multimídia que atua tanto no Brasil quanto no exterior.
ADRIANE – E todos desse Grupo agradecem enormemente o apoio de todo o mercado publicitário: cada profissional da propaganda, cada anunciante e cada representante da mídia.
MARCELO – E aqui vai um agradecimento especial à toda nossa concorrência que, tendo a qualidade que tem, eleva cada vez mais nosso empenho e nossa vontade de melhorar sempre.
ADRIANE – Sem dúvidas é esse pessoal todo que faz a COMUNICAÇÃO BRASILEIRA ser o que é e ter a qualidade que tem, mundialmente reconhecida!
MARCELO – É isso aí. Então pra começar e começar bem eu gostaria de apresentar um homem imprescindível para esse evento. Eu tenho aqui comigo uma pequena lista de suas atribuições e vou compartilhá-las com vocês... (tira do bolso e desenrola rapidamente um pergaminho com uns 2 metros) Ele é paulista, publicitário, Presidente nacional da Abap, Fundador e Presidente da Lew, Lara/TBWA, integrante do Grupo Omnicom, trabalhou na Almap/BBDO, Embratur, Paulistur... Vencedor do Prêmio Caboré como Empresário/Dirigente da Indústria da Comunicação. Ele canta, sapateia, bate bolo... e é o Presidente deste V Congresso da Indústria da Comunicação.
ADRIANE – Ele é isso e muito mais. Com vocês: LUIZ LARA!
2ª ENTRADA (prevista para às 20:20h)
MARCELO – Muito obrigado, Luiz Lara! Bem, o Grupo Bandeirantes cresceu pela competência de seus profissionais, mas certamente não teria crescido tanto se não fosse pela confiança do meio publicitário.
ADRIANE - Esse meio acreditou no talento do Grupo que detém hoje uma imagem bastante positiva junto aos públicos de nossos veículos de comunicação.
MARCELO – É verdade. Não somos amados por sermos bons. Somos bons porque somos amados.
ADRIANE – Que bonito, Mansfield. Acho que já ouvi isso em algum lugar!
MARCELO - Desmond Tutu, o arcebispo Nobel da Paz que passou por aqui hoje! Eu estava tomando um cafezinho com ele quando o inspirei a dizer isso...
ADRIANE – Tá bem, vou fingir que acredito. Por falar nisso, Marcelo, segundo o Meio & Mensagem Especial de janeiro passado, que pelo 12º ano consecutivo publicou o ranking dos Veículos de Comunicação Mais Admirados, a Band está entre as primeiras na categoria TV Aberta.
MARCELO – E não só nessa categoria: a Band News também aparece entre as mais admiradas TVs por assinatura!
ADRIANE – E na categoria Rádio, a Band arrebenta: entre os 10 mais admirados estão a Band News FM, a RB e a Rádio SulAmérica Trânsito.
MARCELO – Já que estamos falando em títulos e prêmios, não podemos deixar de citar que o Jornal Metro, também do Grupo, venceu o Prêmio Caboré 2011 na categoria "Veículo de Comunicação - Mídia Impressa".
ADRIANE – Vamos combinar? Estamos muito prestigiados, não?
MARCELO – UAU, é tanto prestígio que já tô ficando diabético!
ADRIANE – Mas pra falar um pouquinho sobre o Grupo Bandeirantes, a gente quer chamar ao palco uma figura essencial ao seu desenvolvimento. Filho de seu fundador, João Jorge Saad, hoje ele é nosso Presidente.
MARCELO - Com vocês, João Carlos Saad, o nosso conhecido Johnny.
3ª ENTRADA (prevista para às 20:40h)
ADRIANE – Marcelo, tenho que te confessar que, sabendo de tantos detalhes sobre o Grupo, fico ainda mais feliz em fazer parte dele.
MARCELO – Olha, Dri, e pra te falar a verdade eu acho que tanto você quanto eu somos a cara da Band. Quem sabe a gente não consegue um contrato vitalício...?
ADRIANE – Pois é afinal, modéstia à parte, tanto o meu programa à tarde como o seu à noite estão bombando, não?
MARCELO – Nem vou entrar nesse assunto porque, você sabe, eu sou humilde como um pavão!
ADRIANE – (maliciosa) É... tô vendo!
MARCELO – Na verdade, a gente se orgulha de toda a programação da Band. É informação, cultura, diversão o tempo todo e tudo transmitido diretamente de nossa famosa Torre da Band que, aliás, se parece muito com você, Dri!
ADRIANE – O quê? A torre?
MARCELO – Sim... Alta, colorida e iluminada! Você a vê a quilometros de distância!
ADRIANE – Puxa, já fui comparada a muita coisa, nunca a uma torre! Adoro esse seu humor, Marcelo e, por falar nisso, vem aí uma pessoa que faz parte de uma novidade na casa que foi muito aguardada e que envolve humor e um certo pânico...
MARCELO – Então, diretamente do Pânico, recebam agora o JORNAL DO BÓRIS.
4ª ENTRADA (prevista para às 22:00h)
MARCELO – Dri, já que estamos finalizando nosso encontro queria te dizer que é um prazer dividir o palco com uma deusa!
ADRIANE – Mansfield, você é um lorde! Só que antes eu gostaria de falar um pouquinho com você sobre esse boom do stand-up comedy porque sempre te citam como o responsável pela retomada desse tipo de humor aqui no Brasil. O que você tem a dizer sobre isso?
MARCELO – O que eu tenho a dizer é que, com a idade, estou seriamente pensando em lançar o sit-down comedy.
ADRIANE – A gente se conhece há bastante tempo, mas muita gente que assiste ao Agora É Tarde o vê sempre apimentando o programa e não sabe muito sobre você...
MARCELO – Bem, Dri, eu tenho 41 anos, 73 kilos e minto na idade e no peso. Na verdade, estou com 53 anos e tô pesando 107 kilos. Ou melhor, depois desse jantar, já devo estar com uns 111...
ADRIANE – Uma curiosidade minha, Marcelo, você tá casado, solteiro...?
MARCELO - Eu tô bem feliz ultimamente pois estou iniciando um relacionamento amoroso com uma aeromoça, ou melhor... com 54 anos ela é uma aerovelha. Ela já trabalhou na Pan Air, na Aerovias Real, na Transbrasil, na Cruzeiro do Sul. Eu lembro que, quando eu pedi o telefone dela, ela disse: 9...8... (imitando a voz oficial do aeroporto) Eu gosto quando ela dorme em casa porque, pela manhã, ela prepara o café e me pergunta (com voz de aeromoça): ”Temos duas opções de suco: laranja e goiaba light!” Outro dia, resolvi levá-la pra jantar fora num lugar bem especial. Quando ela tava na fila pra pesar a bandeja, eu pensei “essa mulher é especial!” Na hora de irmos embora, quando eu deixei ela no ponto de ônibus, eu pensei “acho que tô me apaixonando...”
ADRIANE – Puxa... Romântico você, não? Eu soube que você gosta muito de viajar, confere?
MARCELO – Pois é, já viajei muito: Boqueirão, José Menino, Sergipe, Roma... Aliás, quando eu fui pra Itália fiquei imaginando que, na Roma antiga, não havia crianças... Porque, pensa bem, como essas crianças iriam brincar de esconde-esconde, por exemplo? (imitando uma criança) ”Se escondam que eu vou contar: I, II, III, IV...”
ADRIANE – Interessante mesmo, Marcelo, que mais você gosta?
MARCELO - Cinema. Eu descobri o que eu queria quando assisti “A Noviça Rebelde”. Na abertura do filme aparece a Julie Andrews correndo e cantando lindamente pelas alpes suiços, é emocionante! Eu disse “é isso o que eu quero fazer na vida.” Aí, meu avô disse: “Cinema?” Eu disse: “Não. Ser freira!”
ADRIANE – Ainda bem que você mudou de ideia, Marcelo.
MARCELO – Pra finalizar mesmo, o stand-up nunca se utiliza de piadas mas eu gostaria de quebrar essa regra e contar a piada mais antiga do mundo. Ela foi contada por Kean em 1808 e era assim: uma professora pergunta à cada aluno o que fazia seu pai. O primeiro respondeu “ele é médico”, o outro disse “advogado” e o terceiro falou “meu pai já morreu, professora!” “Mas o que ele fez antes de morrer?”, perguntou ela e o aluno respondeu: “Ele fez: AIIIIIIII!!!”
ADRIANE –Bem, pessoal, vamos ficando por aqui. Gostaríamos de agradecer em nome do Grupo a presença de todos.
MARCELO – Muito obrigado a vocês, tenham uma ótima noite e até a próxima!
ADRIANE – Boa noite!
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